segunda-feira, 23 de julho de 2012

Amelia Earhart

A primeira aviadora que atravessou o Atlântico

A mais famosa aviadora da América cresceu num ambiente de riqueza e privilégio, graças ao seu avô materno, Alfred Otis. Amelia, conhecida como Milly, tinha 10 anos quando viu pela primeira vez um avião, na Feira Estatal de Iowa …e deste disse: “Era uma coisa de arame ferrugento e madeira e sem qualquer interesse…”.
Foi só em 1920 que o bichinho da aviação lhe mordeu, quando ela e o pai assistiram a um “encontro aéreo” em Daugherty Field, Long Beach. De capacete e óculos de protecção, embarcou num biplano de cockpit aberto para um voo de 10 minutos sobre Los Angeles. Ficou encantada e pouco depois seguiram-se as lições de pilotagem.
Em Outubro de 1922, Amelia deu início à sua participação em tentativas de ultrapassar recordes e estabeleceu o recorde de altitude para mulheres nos 14.000 pés (4.340 metros). No Outono de 1925, Amelia mudou-se para Boston e juntou-se à divisão local da Associação Nacional de Aeronáutica. Durante este tempo, tirou todas as vantagens das circunstâncias de promoção do voo, especialmente para as mulheres, tornando-se assunto comum nos jornais. O “Boston Globe” considerou-a “uma das melhores mulheres-piloto dos Estados Unidos”.
O editor nova-iorquino George Putnam, impressionado com Earhart, organizou a viagem para que ela se tornasse a primeira mulher a atravessar o Atlântico de avião, a 3 de Junho de 1928, ainda que como passageira.
Posteriormente ela casou com ele e Putnam desenvolveu-a como personalidade pública ao ponto de a 20 de Maio de 1932, quando atravessou sozinha o Atlântico, Amelia ser a mulher mais aclamada do mundo, considerada herói nacional e recebendo vários prémios e celebrações.
Uma viagem sozinha à volta do mundo era a progressão natural, mas uma primeira tentativa, em 1935, não teve sucesso, quando se despenhou ao descolar perto de Pearl Harbour. Sem se dar por vencida, depois da reconstrução do seu Electra, voltou a tentar, partindo de Miami, Florida, a 1 de Junho de 1937.
A sua rota levou-a por Porto Rico e, depois, pela ponta noroeste da América do Sul para África, do Mar Vermelho para o Paquistão (mais uma estreia; ninguém antes tinha voado continuamente entre o Mar Vermelho e a Índia). Depois de alguns atrasos por causa do tempo, partiu para a Austrália e para Lae, na Nova Guiné. Nessa altura já tinha viajado 22.000 milhas (35.420 km), faltando-lhe 7.000 milhas (11.270 metros).
Partindo tarde a 2 de Julho, Amelia fez o seu último contacto através do rádio às 20:00 GMT para o navio Itasca da Guarda Costeira dos EUA e, apesar de uma operação de busca no valor de $4 milhões autorizada pelo presidente Roosevelt, que envolveu 66 aviões e 9 navios nunca mais se encontraram vestígios de Earhart ou do seu avião
 http://biotelevisao.com/biografias/amelia-earhart-2/

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